Coisa boa é chegar! Expectativas edificadas com a força do querer, da motivação e do entusiasmo. O que é adentrado na construção de muitas possibilidades, dos sorrisos, do terreno fértil da construção do amanhã…
Assim, a humanidade enfrenta aquilo que é querido, consentido. Aquilo que representa possibilidades do novo, do desenvolvimento, da inovação e da evolução. A chegada é sempre um momento mágico onde as pessoas se permitem, se envolvem, se comprometem. Aquilo que desperta a curiosidade, tanto a sua quanto a dos demais.
E o fazer vira uma excitação, uma representação da novidade que vinga forte, que descortina um futuro. Chegar é soltar potencialidades, é compartilhar sonhos. E de repente, é tornar colorida a vida, é buscar novos caminhos e ampliar a visão do mundo. Chegando, somamos. Nas chegadas o coração acelera e pulsa mais forte, injetando excitação e acordando o ânimus. É como se a chegada fosse a concretização da própria esperança.
E a partida?
Partir é voar para outros horizontes, outros cenários. É desapego e evolução. Ao partir, nos permitimos e abrimos espaços desconhecidos para outras construções. É reconhecer que tudo é finito e que podemos encarar como possibilidades de desenvolvimento o que não é sabido e nem sempre planejado. E talvez repartir, compartilhar com outros, experiências e saberes. É poder manter vivo o que de bom, notório e valioso aprendemos na caminhada.
Partir é levar consigo conhecimentos, experiências, afetos e amores. É ter gratidão por tudo o que foi recebido de significativo como um presente imensurável. Tendo como refletor de luz aquilo e aqueles que de fato foram importantes.
Há o momento do inevitável e do possível! E precisamos encarar esse inusitado com o coração aberto para receber e rapidamente apreender tudo que acontece no momento.
Esse é o movimento da vida. Numa dinâmica implacável, contínua, onde nem sempre temos as horas da mudança previsível. Entretanto, podemos sempre conservar o olhar positivo e benévolo para todas as alterações de curso. O espírito acabrunhado e encolhido só vai limitar a possibilidade de superação e do caminho à felicidade e às alegrias. Cabe-nos quebrar a aura do isolacionismo, das lamentações e da tristeza, inundando cada espaço com a energia maior da nossa disposição e do nosso credo.
E a cada momento, enchendo os pulmões do ar que respiramos, vamos dizendo para nós mesmos que viver é uma grande dádiva, um espetáculo grandioso e único na medida da situação de cada um.
Profa. Criseida Alves Lima