Luma Nogueira de Andrade
Mesmo na infância em Morada Nova, a 163 km de Fortaleza, a discriminação não foi barreira para a cearense Luma Nogueira de Andrade. Filha de agricultores analfabetos, ela resolveu abrir caminhos e enfrentar a pobreza e o preconceito com o conhecimento. Aos 35 anos, Luma foi a primeira travesti a apresentar uma tese de doutorado no Brasil.
Professora Adjunta DE da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB atua na graduação no Instituto de Humanidades e nos Programas de pós-graduação ( MASTS) e ( PPGEF). Possui Graduação em Licenciatura em Ciências pela Universidade Estadual do Ceará – UECE; Pós-graduação em gestão e avaliação da educação (UFJF); Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte ( UERN) em Meio Ambiente, Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Pós-Doutora em Sociologia ( CIES-ISCTE-IUL). Ex Presidenta da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura – ABEH/ABETH. Experiência em gestão na 10ª CREDE/SEDUC-CE ( 26 escola distribuídas em 13 municípios) e UNILAB ( coordenação do PACC 2014 e atuou na Coordenação Institucional do PIBID); Indicada pela SEDUC-CE a Medelha do Mérito Funcional (2010); Vencedora do II Prêmio Ciências ( MEC, CNPQ, ONU), vencedora do Prêmio Educando Pela Diversidade Sexual ( Senado Federal), vencedora do prêmio Artur Guedes, e vencedora do prêmio internacional Stonewall 50 anos. Tem experiência na área de gestão, Ciências Humanas, atuando principalmente nos seguintes temas: Direitos Humanos, Diversidade Cultural, Etnicorracialidade, Gênero e Sexualidade ( da infância a velhice), Educação, Políticas públicas e Movimentos Sociais. Autora do livro Travestis nas Escolas: Assujeitamento e Resistência a Ordem Normativa e Organizadora do E-BOOK: Diversidade Sexual, Gênero e Raça: Diálogos Brasil-África.